sábado, 2 de fevereiro de 2013

Excelente pregação do Rev. Hernandes Dias Lopes sobre o Apóstolo Paulo, sua vida e seu ministério:

quarta-feira, 18 de maio de 2011

NOSSA MÚSICA BRASILEIRA

Pregação de Ariovaldo Ramos sobre a cultura evangélica brasileira, você vai gostar de assistir:

domingo, 15 de maio de 2011

Vitor Belfort: I am the second

Vitor Belfort falando sobre ele mesmo, sobre Jesus e sobre as coisas de DEUS.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Decepcionados com a Igreja

Muitos são os cristãos abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos

Por Redação OGalileo



A Igreja Evangélica brasileira está cansada. E é um cansaço que vem provocando mudanças fortes de paradigmas com relação aos modelos eclesiásticos tradicionais. Ele afeta milhões de pessoas que se cansaram de promessas que não se cumprem, práticas bizarras impostas de cima para baixo, estruturas hierárquicas que julgam imperfeitas ou do mau exemplo e do desamor de líderes ou outros membros de suas congregações. Dessa exaustão brotou um movimento que a cada dia se torna maior e mais visível: o de cristãos que abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos – ou, então, simplesmente rejeitam qualquer estrutura congregacional e passam a viver um relacionamento solitário com Deus. O termo ainda não existe no vernáculo, mas eles bem que poderiam ser chamados de desigrejados.

No cerne desse fenômeno está um sentimento-chave: decepção. Em geral, aqueles que abandonam os formatos tradicionais ou que se exilam da convivência eclesiástica tomam tal decisão movidos por um sentimento de decepção com algo ou alguém. Muitos se protegem atrás da segurança dos computadores, em relacionamentos virtuais com sacerdotes, conselheiros ou simples irmãos na fé que se tornam companheiros de jornada. Há ainda os que se decepcionam com o modelo institucional e o abandonam não por razões pessoais, mas ideológicas. Outros fogem de estruturas hierárquicas que promovam a submissão a autoridades e buscam relações descentralizadas, realizando cultos em casa ou em espaços alternativos.

A percepção de que as decepções estão no coração do problema levou o professor e pastor Paulo Romeiro a escrever Decepcionados com a graça (Mundo Cristão), livro onde avalia algumas causas desse êxodo. Embora tenha usado como objeto de estudo uma denominação específica – a Igreja Internacional da Graça de Deus –, a avaliação abrange um momento delicado de todo o segmento evangélico. Para ele, o epicentro está na forma de agir das igrejas, sobretudo as neopentecostais. “A linguagem dessas igrejas é dirigida pelo marketing, que sabe que cliente satisfeito volta. Por isso, muitas estão regendo suas práticas pelo mercado e buscam satisfazer o cliente”. Romeiro, que é docente de pós-graduação no Programa de Ciências da Religião da Universidade Mackenzie e pastor da Igreja Cristã da Trindade, em São Paulo, observa que essas igrejas não apresentam projetos de longo prazo. “Não se trata da morte, não se fala em escatologia; o negócio é aqui e agora, é o imediatismo”. Segundo o estudioso, a membresia dessas comunidades é, em grande parte, formada por gente desesperada, que busca ajuda rápida para situações urgentes – uma doença, o desemprego, o filho drogado. “O problema é que essa busca gera uma multidão de desiludidos, pessoas que fizeram o sacrifício proposto pela igreja mas viram que nada do prometido lhes aconteceu.” Se a mentalidade de clientela provocou um efeito colateral severo, a ética de mercado faz com que os fiéis passem a rejeitar vínculos fortes com uma única igreja local, como aponta tese acadêmica elaborada por Ricardo Bitun. Pastor da Igreja Manaim e doutor em sociologia, ele usa um termo para designar esse tipo de religioso: é o mochileiro da fé. “Percebemos pelas nossas pesquisas que muitas igrejas possuem um corpo de fiéis flutuantes. Eles estão sempre de passagem; são errantes, andam de um lugar para outro em busca das melhores opções”, explica. Essa multiplicação das ofertas religiosas teria provocado um esvaziamento do senso de pertencimento, com a formação de laços cada vez mais temporários e frágeis – ao contrário do que normalmente ocorria até um passado recente, quando era comum que as famílias permanecessem ligadas a uma instituição religiosa por gerações.

Para Bitun, a origem desse comportamento é a falta de um compromisso mútuo, tanto do fiel para com a denominação e seus credos quanto dessa denominação para com o fiel. O descompromisso nas relações, um traço de nosso tempo, impede que raízes de compromisso – não só com a igreja, mas também em relação a Deus – sejam firmadas. “Enquanto está numa determinada igreja, o indivíduo atua intensamente; porém, não tendo mais nada que lhes interesse ali, rapidamente se desloca para outra, sem qualquer constrangimento, em busca de uma nova aventura da fé”, constata.

Modelo desgastado – O desprestígio do modelo tradicional de igreja, aquele onde há uma liderança com legitimidade espiritual perante os membros, numa relação hierárquica, já não satisfaz uma parcela cada vez maior de crentes. “As decepções ocorrem tanto por causa de líderes quanto de outros crentes”, aponta o pastor Valdemar Figueiredo Filho, da Igreja Batista Central em Niterói (RJ). Para ele, um fator-chave que provoca a multiplicação dos desigrejados é a frustração em relação a práticas e doutrinas. “Nesses casos, geralmentequem se decepciona é quem se envolve muito, quem participa ativamente da vida em igreja”. Com formação sociológica, o religioso diz que o fenômeno não se restringe à esfera religiosa, já que todo tipo de tradição tem sido questionada pela sociedade. “Há uma tendência ampla de se confrontar as instituições de modo geral”, diz Valdemar, que é autor do livro Liturgia da espiritualidade popular evangélica (Publit).

O jovem Pércio Faria Rios, de 18 anos, parece sintetizar esse tipo de sentimento em sua fala. Criado numa igreja tradicional – ele é descendente de uma linhagem de crentes batistas –, Pércio hoje só freqüenta cultos esporadicamente. “Sinto-me muito melhor do lado de fora”, admite. “Estou cansado da igreja e da religião”. A exemplo da maioria das pessoas que pensam como ele, o rapaz não abriu mão da fé em Jesus – apenas não quer estar ligado ao que chama de “igreja com i minúsculo”, a institucional, que considera morta. “Reconheço o senhorio de Cristo sobre a minha vida e sou dependente da sua graça”, afirma. E qual seria a Igreja com i maiúsculo, em sua opinião? “O Corpo de Cristo, que continua viva, e bem viva, no coração de cada cristão.”

Boa parte dos desigrejados encontra no território livre da internet o espaço ideal para exposição de seus pontos de vista. É o caso de uma mulher de 42 anos que vive em Cotia (SP) e assina suas mensagens e posts com o inusitado pseudônimo de Loba Muito Cruel. À reportagem de CRISTIANISMO HOJE, ela garante que é uma ovelha de Jesus, mas conta que durante muito tempo foi incompreendida e rejeitada pela igreja. “Desde os nove anos, estive dentro de uma denominação cheia de dogmas e regras rígidas, acusadora e extremamente castradora”. Na juventude, afastou-se do Evangelho, mas o pior, diz ela, veio depois. “Retornei ao convívio dos irmãos tatuada e cheia de vícios, e ao invés de ser acolhida, não senti receptividade alguma por parte da igreja, o que acabou me afastando mais ainda dela. Percebi o quanto os crentes discriminam as pessoas”, queixa-se.

Loba conta que, a partir dali, começou uma peregrinação por várias igrejas. Não sentiu-se bem em nenhuma. “Percebi que nenhum dos líderes vivia o que pregava. Isso foi um balde de água fria na minha fé”, relata. Hoje, ela prefere uma expressão de fé mais informal, e considera possível tanto a vida cristã como o engajamento no Reino de Deus fora da igreja – “Desde que haja comunhão com outros irmãos de fé, que se reúnam em oração e para compartilhar a Palavra, evangelizar e atuar na comunidade”, enumera.

Igreja virtual – Gente comoPércio e Loba compartilham algo em comum, além da busca por uma espiritualidade em moldes heterodoxos: são ativos no ambiente virtual, seja por meio de blogs ou através de ferramentas como o twitter e outras redes sociais. É cada vez maior a afluência de pessoas das mais diversas origens denominacionais à internet, em busca de comunhão, instrução e edificação. O pastor Leonardo Gonçalves lidera a Iglesia Bautista Misionera em Piura, no Peru. Mestre em teologia, edita o blog Púlpito cristão. “Quando comecei esse trabalho, passei a conhecer muitas pessoas que estavam insatisfeitas com os rumos que o evangelicalismo brasileiro estava tomando”, revela. “Neste processo, alguns começaram a ver o blog como uma alternativa à Igreja, ou até mesmo como uma igreja virtual”. Leonardo lida com esse tipo de público diariamente no blog. “Geralmente, são pessoas extremamente ressentidas. Consideram-se vítimas de líderes abusivos e autoritários e relatam que tiveram sua autonomia violada e a identidade quase banida em nome de uma mentalidade de rebanho que não refletia os ideais de Cristo.”

Outro que considera natural essa migração em busca de uma comunhão cristã que prescinde da igreja tradicional é o marqueteiro e teólogo presbiteriano Danilo Fernandes, editor do blog e da newsletter Genizah Virtual. Voltado à apologética, seu trabalho tem causado polêmicas e enfrentado resistências, inclusive de líderes eclesiásticos. “Pessoas cansadas de suas igrejas estão buscando pregadores com boas palavras, o que as leva à internet”. Para ele, buscar comunhão virtual em chats e outras mídias sociais é uma tendência. “A massa está desconfiada por traumas do passado; é gente machucada, marcada, ferida, gente que viu seus ídolos caírem”, conclui. Ele mesmo tem atendido diversas pessoas que o procuram para desabafar ou pedir conselhos.

Um resultado dessa busca por comunhão no ambiente virtual é o surgimento de grupos como o Clube das Mulheres Autênticas (CMA). Nascido de uma brincadeira entre mulheres cristãs que se conhecem apenas virtualmente, o grupo tem como lema “Liberdade de ser quem realmente se é”. A bacharel em direito Roberta Oliveira Lima, de 31 anos, é uma das integrantes. Ex-membro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), ela afastou-se de muitas das práticas ensinadas no modelo congregacional e se diz em busca de uma igreja “sem excessos”. Ela se define como “uma pessoa desigrejada, mas não desviada dos princípios do Evangelho”. Segundo Roberta, o CMA supre carências que a igreja local já não preenchia mais. “Nosso espaço tem sido um local de refúgio, acolhimento e alegrias”, relata.

Ela garante que, até o momento, o grupo não sentiu falta de uma figura sacerdotal. “Aquilo que nos propomos a buscar não requer tal figura”, alega. “Pelo contrário, temos entre nós alguns feridos da religião e abusados por figuras sacerdotais clássicas. O nosso objetivo maior é compartilhar a vida e o Evangelho que permeia todos os centímetros de nossa existência”, descreve, ressaltando que, para isso, não é necessário adotar uma postura proselitista. “Mas nosso objetivo jamais será o de substituir a igreja local”, enfatiza.

“Galho seco” – “Falta de acolhimento pela comunidade, o desgaste provocado pelo estilo centralizador e carismático de liderança e frustração com as ênfases doutrinárias contribuem para esse fenômeno”, concorda o pastor Alderi Matos, professor de teologia histórica no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo. Mas ele destaca outro fator que empurra as pessoas pela porta de saída dos templos: “É quando uma igreja e seus líderes se envolvem em escândalos morais e outros”.

A paraibana C., de 37 anos, é um exemplo de gente que fez esse penoso percurso. Ela relata uma história de abusos e falta de princípios bíblicos na congregação presbiteriana de que foi membro por mais de quinze anos, culminando com um caso de violência doméstica de que foi vítima – sendo que o agressor, seu marido, era pastor. “Havia perdido completamente a alegria de viver, ao me deparar com uma realidade bem distante daquela que o Evangelho propõe como projeto para a vida”. C. fala que conviveu em um ambiente religioso adoecido pela ausência do amor de Cristo entre as pessoas: “Contendas sem fim, maledicência impiedosa e muitos litígios entre pessoas que se diziam irmãs”.

Este ano, C. pediu o divórcio do marido e tem frequentado um grupo alternativo de cristãos. “Rompi com a religião. Hoje, liberta disso, tudo o que eu desejo é Jesus, é viver em leveza e simplicidade a alegria das boas novas do Evangelho”. Ela explica que, nesse grupo, encontrou pessoas que vivenciaram experiências igualmente traumáticas com a religião e chegaram com muitas dores de alma, precisando ser acolhidas e amadas. “Temos nos ajudado e temos sido restaurados pouco a pouco. No âmbito do grupo, um ambiente de confiança foi formado, de modo que compartilhar é algo que acontece naturalmente e com segurança.”

“As pessoas anseiam por ver integridade na liderança. Quando o discurso não casa com a prática, o indivíduo reconhece a hipocrisia e se afasta”, avalia o bispo primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida (ICNV), Walter McAlister. Para ele, se os modelos falidos de igrejas que não buscam o senso de comunhão e discipulado – como os que denuncia em seu livro O fim de uma era (Anno Domini) – não mudarem, o êxodo dos decepcionados vai aumentar. Apesar de compreender os motivos que levam as pessoas a abandonarem a experiência congregacional, o bispo é enfático: “Nossa identidade cristã depende da coletividade e, portanto, de um compromisso com uma família de fé. Sem isso, a pessoa não cresce nas virtudes cristãs e deixa de viver verdadeiramente a sua fé. Como um galho solto, seca e morre”.

“O fenômeno dos desigrejados é péssimo. Somos um corpo, nunca vi orelhas andando sozinhas por ai”, diz Paulo Romeiro. O pastor Alderi, que também é historiador, recorre à tradição cristã para defender a importância da igreja na vida cristã. “Da maneira como a fé cristã é descrita no Novo Testamento, ela apresenta uma feição essencialmente coletiva, comunitária. A lealdade denominacional é importante para os indivíduos e para as igrejas. Quem não tem laços firmes com um grupo de irmãos provavelmente também terá a mesma dificuldade em relação a Deus”, sentencia.

Sinais do Reino – Dentro dessa linha de pensamento, é possível até mesmo encontrar quem fez uma jornada às avessas, ou seja, da informalidade religiosa para o pertencimento denominacional. Responsável pelo blog Lion of Zion, Marco Antonio da Silva, de 31 anos, é membro da Comunidade da Aliança, ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil, em Recife (PE). Ele afirma que redescobriu sua fé na igreja institucional. “Para alguns militantes virtuais mais radicais, isso seria uma heresia, mas tenho uma família com necessidades que uma igreja local pode suprir – e a congregação da qual faço parte supre essa lacuna muito bem”, afirma.

“Existe desgaste, autoritarismo e inoperância em todos os lugares onde o homem está”, reconhece o pastor e missionário Nelson Bomilcar. Ele prepara um livro sobre o tema, baseado nas próprias observações do segmento evangélico a partir de suas andanças pelo país. “Podemos ficar cansados e desencorajados, mas temos que perseverar e continuar amando e servindo a Igreja pela qual Jesus morreu e ressuscitou”. Como músico e integrante do Instituto Ser Adorador, Bomilcar constantemente percorre congregações das mais variadas confissões denominacionais – além de ser ligado a seis igrejas locais, ele congrega na Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “Continuo acreditando na Igreja do Senhor. Estou na Igreja porque fui colocado nela pelo Espírito Santo. É possível viver o Evangelho na comunidade, apesar de todas as suas ambiguidades, para balizarmos aqui e ali sinais do Reino de Deus. Tenho sido testemunha disso”.


Mauricio Zágari

fonte: http://www.ogalileo.com.br/cristianismo/materias/decepcionados-com-a-igreja

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Um cachorro chamado FÉ

Esta é a história de um cachorro que nasceu na véspera do Natal de 2002 Ele nasceu com 3 pernas - duas saudáveis e uma anormal, na frente, que teve de ser amputada.

Certamente ele não conseguia andar quando nasceu. Mesmo a sua mãe não o aceitou. Ele foi rejeitado e desdenhado.

Seu primeiro dono também nem acreditou que ele sobreviveria. Assim sendo ele até pensou em eliminá-lo. Naquela época, sua atual dona Jude Stringfellow entrou em sua vida e desejou cuidar dele.

Ela estava determinada a ensiná-lo e treiná-lo para andar por si só. la acreditava que só precisava de um pouco de FÉ. Por isso ela lhe deu o nome de “Faith” (= Fé).

No começo ela colocava FAITH numa prancha de surf para que ele sentisse os movimentos da água. Mais tarde lhe dava pasta de amendoim, numa colher, como um prêmio e recompensa por ter ficado ereto e saltar pela casa. Até outros cachorros da casa o ajudavam e encorajavam a caminhar.

Surpreendentemente, depois de apenas seis meses, como que num milagre, FAITH aprendeu a se equilibrar em suas duas patas traseiras e saltar se movendo para a frente.

Depois de mais algum treinamento na neve ele pode caminhar como um ser humano!


FAITH adora passear. Não importa para onde ele vai ele sempre atrai as pessoas à sua volta . Agora ele está ficando famoso no cenário internacional. Ele já apareceu em vários jornais e espetáculos de TV. Há, inclusive, um livro cujo título é “With a Little Faith” (Com um pouco de fé), publicado a seu respeito. Ele chegou a ser cogitado para aparecer num dos filmes de Harry Potter.





Sua atual proprietária, Jude Stringfellow deixou seu trabalho e carreira como professora, para levá-lo através do mundo, para orar: “mesmo sem um corpo perfeito, alguém pode ter uma alma perfeita.”

Na vida sempre acontecem coisas indesejáveis. Talvez uma pessoa que sinta que as coisas não estão indo bem como desejaria, talvez venha a se sentir melhor mudando seu ponto de vista e ver os fatos sob uma nova perspectiva. Talvez esta mensagem possa trazer a todos novas formas de pensar e encarar a vida. Talvez, todos possamos apreciar e agradecer cada dia maravilhoso que se seguirá.









A Vida é uma demonstração contínua do poder da fé.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O QUE A BÍBLIA NÃO DIZ!

A Bíblia não diz que Jacó teve que esperar 14 anos para casar-se com Raquel

O sogro de Jacó era um homem muito ladino. Quando viu que Jacó queria casar-se com sua filha Raquel, por quem estava apaixonado, propôs ao futuro genro um acordo. Ele tinha que trabalhar de graça durante sete anos para poder conseguir a tão sonhada esposa.

Todos conhecem a história da astúcia de Labão. Quando terminaram os sete anos, na noite de núpcias, em lugar de Jacó encontrar no leito nupcial sua tão sonhada eleita, encontrou sua irmã mais velha, Lia.

No dia seguinte, decepcionado procurou o sogro. Ele simplesmente disse que aquilo era um costume da terra. Não era possível casar-se com a mais nova quando a mais velha ainda estava solteira. Jacó concordou, mas teve que concordar, também, que para casar-se com Raquel tinha que trabalhar mais sete anos de graça.

São muitos os que pregam que Jacó teve de esperar mais sete anos, casado com Lia para poder casar-se com Raquel. A Bíblia simplesmente não diz isto. Labão falou que ele esperaria passar a semana de Lia, que eram os dias de bodas e, em seguida, casaria com Raquel. Foi exatamente isto que aconteceu. Depois de sete dias ele se casou com Raquel, embora tivesse de trabalhar mais sete anos depois daquilo, porém já estava casado. Pode conferir, agora, o relato em Gênesis 29.26-28.

“E disse Labão. Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita. Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço que ainda outros sete anos servires comigo. E Jacó fez assim. E cumpriu a semana desta. Então lhe deu por mulher Raquel sua filha”.


A Bíblia não diz que toda pessoa que se converte, também toda a sua casa será salva

Já conheci muitas pessoas frustradas, pelo fato de terem se convertido e suas famílias terem permanecido incrédulas ate morrerem, sem crerem em Jesus Cristo.

Isto porque se baseiam na promessa que Deus fez ao carcereiro de Filipos.

“Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16.31).

Para entendermos melhor a Bíblia, precisamos atentar para os detalhes. Também temos que evitar as generalizações.

Neste caso a particularidade é a conversão do carcereiro de Filipos e a promessa especial que toda a sua casa seria salva. Isto realmente aconteceu.

Existem muitos mandamentos particulares, exclusivos. Como também muitas promessas particulares e exclusivas.

A promessa particular dada ao carcereiro de Filipos não deve pressupor uma promessa generalizada para todos aqueles que crerem.

Graças a Deus que a mesma bênção concedida ao carcereiro de Filipos já aconteceu em muitas vidas. Eu mesmo, fui o primeiro a me converter na família e toda a minha família, exceto dois, creu. Mas, e esses dois?

Poderão viver o resto da vida incrédulos e assim morrerem. Espero que não, mas é possível e mesmo que assim aconteça, não está contradizendo a Bíblia.


A Bíblia não diz que Jesus mandou examinar as Escrituras

Não são poucos os pregadores que afirmam que Jesus mandou examinar as Escrituras.

É claro que examinar as Escrituras é obrigação e privilégio de todo filho de Deus, mas a verdade tem que ser falada corretamente, sem qualquer acréscimo.

O que Jesus disse foi que os escribas e fariseus examinavam as Escrituras, porque julgavam ter nelas a vida eterna, mas não queriam ir a ele para terem vida.

O que ele falou não está no imperativo do verbo (examinai), mas está no presente do indicativo (examinais).

Algumas traduções colocaram um apêndice no texto de Quarto Evangelho 5.39, mas tal apêndice é completamente arbitrário.

Onde está escrito “examinais”, eles colocaram um adendo “ou examinai”.

Este adendo é algo totalmente arbitrário, fora do original. Trata-se de mais um pernicioso acréscimo à Palavra de Deus.


A Bíblia não diz que o homem foi feito do barro

Já ouvi muitos repetindo que o homem foi feito do barro. Esta afirmação não é verdadeira.

Também já escutei muitos críticos perguntarem:

- Dr. Paulo, por que o senhor se preocupa tanto com estes pequenos detalhes da Bíblia?

Eu me preocupo por um motivo: a Bíblia tem que ser ensinada de maneira pura, completa e verdadeira.

Há poucos dias escutei um respeitável pregador dizer que satanás era o regente do coral celeste e que ele, de tempos em tempos, convocava os anjos cantores, descia à terra com eles, ensaiava um bocado de hinos e em seguida subia novamente para o céu a fim de louvar ao Senhor com aqueles hinos.

É por causa desta e de outras invenções semelhantes, que procuro chamar a atenção dos irmãos para a realidade do que está escrito.

A Bíblia diz que o homem foi feito “do pó da terra” e não do barro (Gênesis 2.7).


A Bíblia não diz que o sumo-sacerdote entrava no Santo dos Santos com uma corda amarrada em sua perna

Muito se ensina que o sumo-sacerdote quando entrava no Santo dos Santos, tinha uma corda amarrada em sua perna, ou na cintura, para que, se por acaso ele morresse, como ninguém podia entrar naquele lugar, seu corpo seria puxado para fora.

O sacerdote tinha uma lista muito específica de que roupas deveria usar e o que tinha de fazer antes de passar para o outro lado do véu. Se ele não fizesse essas coisas, morreria. Sendo assim, se não tivesse as campainhas nas orlas da sua veste, morreria. O que foi que aconteceu quando Nadabe e Abiu, os filhos de Arão morreram perante o Senhor no Santo dos Santos. Certamente não foram puxados por uma corda. Confira:

“E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que não lhes ordenara. Então saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor. E disse Moisés a Arão. Isto é o que o Senhor falou, dizendo. Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calou-se. E Moisés chamou a Misael e a Elzafã, filhos de Uziel, tio de Arão, e disse-lhes. Chegai, levai a vossos irmãos de diante do santuário, para fora do arraial. Então chegaram, e os levaram nas suas túnicas para fora do arraial, como Moisés lhes dissera. Levítico 10.1-7.

Em nenhum lugar se fala de cordas.

Não existe qualquer registro bíblicos dessa prática. Pesquisando nos escritos talmúdicos e rabínicos também não encontramos qualquer menção a isto. Ou seja, é mais uma invenção de pregadores e mestres que procuram “enfeitar” suas prédicas com fantasias que não existem na santa Palavra de Deus.


A Bíblia não diz que a voz do povo é a voz de Deus

Essa frase antibíblica e extrabíblica, é oriunda do latim vox populi, vox Dei, e é citada como se fosse bíblica! Quando Jesus andou na terra, a opinião do povo a seu respeito era variada. Uns o consideravam pecador (Jo 9.16) ou endemoninhado (Mt 12.24), e outros criam que era um profeta (Mt 16.13,14). Enquanto isso, a voz de Deus ecoava. "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3.17). Seria a voz do povo a voz do Senhor?


A Bíblia não diz que Deus tarda mas não falha

Evidentemente Deus não tarda. “Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá, e "não tardará". Hb. 10.37. É provável que alguns façam uso de alguns textos como. Habacuque 2.3: “Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá. Se tardar, espera-o; porque certamente virá, "não tardará" ou Mt 25.5 "E tardando o Esposo, tosquenejaram todas e adormeceram, etc. Aparentemente, pode parecer que Ele "tarda", porém Ele "não tarda". A) Para as virgens, Mt 25.5, "este tardar", está inserido na concepção humana, Lc 12.45,46. B) Na parábola do juiz iníquo, Lc 18.7, o próprio Jesus declarou que para alguns Deus tarda, porém, acrescentou que "depressa" ele atende, Lc 18.7,8.


A Bíblia não diz que Jesus é a rosa de Sarom e o lírio dos vales

Embora alguns hinários evangélicos, incluindo a Harpa Cristã, contenham esta afirmação (Nºs. 58, 196 e 198), segundo a Bíblia ela não está correta. Esta afirmação está fundamentada equivocadamente em Cântico dos Cânticos 2.1: "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales". Quem está falando aqui é a donzela sulamita, símbolo da Igreja. Ela se compara às flores simples dos campos, pois não está acostumada à aristocracia de Jerusalém. Sarom é a planície litorânea imediatamente ao sul do monte Carmelo. Em suma, o texto não faz referência a "ele" e sim à "sulamita". É, portanto uma referência clara à Igreja e não ao Senhor.


A Bíblia não diz: dize-me com quem andas e eu te direi quem és

Clássica, não? Quantos pregadores não usam essa frase?! Alguém já chegou a dizer acerca dela. "Se não está na Bíblia, então deveria estar!" Bem, a Bíblia apresenta versículos parecidos, que podem ser usados em lugar da frase em questão. "O homem violento persuade o seu companheiro, e guia-o por caminho não bom" (Pv 16.29); "Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo" (Pv 4.13,14).

Esta declaração não contém uma declaração plena, pois, José conviveu com pecadores no Egito e nunca se contaminou, Daniel conviveu num ambiente paganizado e vil como em Babilônia e não se contaminou com os manjares do rei, e o que dizer de Jesus, que andou com os pecadores e nunca cometeu uma falta?


A Bíblia não diz que Deus cegou o entendimento dos incrédulos

É Deus quem cega o entendimento dos incrédulos?! A Bíblia diz. "... O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (II Co 4.4). Esse "deus" é o diabo, e não o Deus verdadeiro que ilumina os que estão em trevas (Jo 8.12; I Jo 1.7).


A Bíblia não diz que não cai uma folha de uma árvore, se Deus não permitir

A Bíblia mostra claramente que Deus é o Controlador da natureza. Em Isaías 40.12-31, vemos como tem o Universo em sua mão e faz o que lhe apraz. Apesar disso, a frase em questão não é um versículo bíblico! Portanto, não encontramos este versículo em nenhum capitulo da Bíblia, por que ele não existe!


A Bíblia não diz que a palavra de Deus se "renova" dia após dia

Não está escrito, que a Bíblia se renova e sim as misericórdias do Senhor, Lamentações 3.21,22.


A Bíblia não diz que Deus escreve certo, por linhas tortas

Esta declaração não se encontra nas Escrituras. Deus sempre escreve certo. As linhas tortas são por conta do homem.


A Bíblia não diz que quem canta, seus males espanta

Se a referência for, a I Samuel 16.23, aqui Davi não "cantava"; "tocava" a sua harpa e o espírito maligno deixava de perturbar (não a Davi), mas, ao rei Saul.


A Bíblia não diz que no céu, seremos anjos

Alguns afirmam que foi o próprio Jesus que fez esta afirmação, porém, não foi isto que Jesus declarou. Ele disse que no céu seremos "como" os anjos de Deus. E isto com relação à vida matrimonial. Mt 22.30.


A Bíblia não diz que quem não vem pelo amor, vem pela dor

É verdade que muitas pessoas, depois de passarem por uma dolorosa experiência, entendem a vontade de Deus e se arrependem (Dn. 4.30-37; At. 9), entretanto, isso não é uma regra. Existem pessoas que nem mesmo pela dor se arrependem. Por isso, a Palavra de Deus alerta. "O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura" (Pv. 29.1).



Fonte: http://www.webartigos.com/articles/20099/1/O-QUE-A-BIBLIA-NAO-DIZ-3/pagina1.html#ixzz0uMzVJIZr